sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

''Flamengo, por ti eu morrerei''

AMOR Pelo Flamengo . Se os dirigentes soubesse a paixão que o povão tem pelo mengão, não fariam tanta lambança. Desde que eu entrei na Raça, algumas figuras folclóricas chamavam a atenção. Um deles me marcou muito. Prefiro não dizer o nome porque ele está vivo, mesmo com as mil dificuldades que enfrenta. Esse rapaz era casado, com dois filhos e morava em Caixas-RJ. Não perdia um jogo do Flamengo. Quando dava ia e quando não dava enchia o saco, chorava, fazia o diabo. Quando o Flamengo perdeu o campeonato carioca pro Vasco, acho que 82, gol do Marquinhos de cabeça (o cara tinha um metro e meio de altura... foda!!!), depois do jogo ele chorando me falou: - Chefia, não tem nada na minha casa pra comer. Não vou lá há 3 dias. Deixei um pacote de macarrão e 6 ovos pra minha mulher e meus filhos comerem só pra ver o meu mengão e perdemos... O que vou falar lá em casa... Chorei junto com ele. Perdemos um campeonato bobo. Pois bem, ele continuava indo aos jogos.
A mulher e filhos podiam passar fome, mas perder jogo do Flamengo... Nunca. Detalhe: fazia questão de pagar o ingresso: - é como posso ajudar o nosso mengão chefia... Sai da Raça e nunca mais o vi. Há dois anos atrás, véspera de embarcar pro Japão, fui ao Maracanã de cadeira azul, ver o FlaxFlu pelo "Caixão". De repente quem me aparece? Ele, bem velho, acabado, sem uma "perna", andando de muletas. - Chefia, chefia... que bom ver o senhor Chefia... Poxa, pensei que fosse morrer sem falar de novo com o senhor. Como tem passado chefia? Tá bonito, sempre forte. Que bom te ver chefia... (e começou a chorar...) - Calma, amigo, calma. Que legal também te ver. O que aconteceu cara? Como perdeu a perna? - Um acidente chefia. Ia pra labuta numa Vam que bateu. Perdi a perna. - Pena, irmão. E não dá pra colocar uma prótese? - E dinheiro chefia? Como vou colocar? - Toma meu cartão. Vamos resolver isso, ok;
- Poxa, chefia, sabia que no dia que encontrasse o senhor eu teria uma boa noticia; - E tua mulher, filhos, como estão? - Me separei chefia. Sabe como é: doente, duro e aleijado, todo mundo foge. Mas tô vivendo os melhores dias da minha vida chefia. - Como assim porra? Tu perdeu a perna, a mulher e os filhos e ainda vivendo os melhores dias da tua vida, caralho? - Chefia, agora num perco nenhum jogo do mengão. "Aleijado" entra de graça... - Ô seu filho da puta... Deixa ver se entendi? Tu tá feliz porque tá deficiente só por causa do mengão? - Isso mesmo chefia. Graças a Deus não morri e só perdi a perna. Agora posso vir ao Maraca sempre... Posso ver meu mengão sempre...
Me deu um nó na garganta. Deu vontade de chorar. Eu pensei que amava o Flamengo. Tem gente que ama muito mais... Ele me procurou. Banquei a prótese dele e dei dinheiro para ele voltar para o interior da Paraíba, onde tem parentes. Perdi o contato. Tomara que algum dia ele volte a me procurar. (Moraes um dos fundadores da Raça)

Preconceito Muscular

Durante meus poucos anos de treinamento, resistidos com pesos, não foram as lesões, não foram as dores nos ombros que pesaram, não foram os pulsos torcidos que me chatearam mais, foi sentir e ouvir diariamente o preconceito das pessoas.
Li esses dias em uma biografia do Arnold (The Education of a Bodybuilder), uma parte em que falava sobre mulheres; sobre as que não gostam de “caras fortes”, ou mesmo as que gostam. Ficamos tão taxados de agressivos, brutos, ignorantes ou até mesmo de quem tem um desempenho sexual fantástico, mesmo sendo várias as condições que influenciam nisso, como paixão, conexão, intimidade, entre outras, inúmeras.
Não bastando o lado afetivo, o preconceito atinge aspectos sociais, profissionais, comportamentais, relacionamentais e todos os “ais” possíveis e imagináveis.
O que há por trás de um cara com um físico de porte considerável ?
Por trás dele existe determinação, disciplina, força de vontade, paixão, superação, companheirismo, objetivos, todas as qualidades procuradas pelas pessoas.
Então pergunto:
Taxar alguém pelo seu volume muscular não seria tão igual ou pior do que taxar alguém pela estrutura física (magro, gordo), pela cor, pelo credo ou pela religião?
Rotular as pessoas é um hábito; por não saber direito quem somos, temos a necessidade de encaixar tudo em um rótulo. Poderia falar dos estereótipos, das piadinhas de familiares, amigos e companheiros de trabalho, ou da má fama, mas eu quero falar do desmerecimento por alguém que dedica dias, semanas, meses, anos de sua vida; que se priva de festas, bares, rodízios, churrascos; alguém que se esforça pra poder pagar, além da academia (o que é muito caro em Brasília), alimentação, suplementação, médicos, ortopedistas, remédios, equipamentos; alguém que se esforça para conciliar os treinos com a vida pessoal, com os amigos, a família, a namorada que fala que você só pensa em treinar; alguém que estuda e se especializa na área, em um país que paga mal aos seus profissionais e que tem pouquíssimos especialistas sérios no assunto, o que, infelizmente, nos torna alvo do desconhecimento gerador de todos os comentários e as discriminações. Alguém que, faça chuva ou sol, na hora do almoço, de madrugada, ou às 6:00 da manhã se levanta para treinar. Alguém que, para poder bancar tudo isso, tem que trabalhar muito, estudar e ainda arrumar tempo para se alimentar, treinar e descansar.
Conciliar tudo para não ter nenhum mérito, ou para que esse mérito seja destruído por comentários do tipo “ele toma bomba” de um total leigo, que não se esforça nem para se levantar do sofá e trocar o canal da televisão, pois tem um controle remoto na mão, assistindo ao filme “TRÓIA”, estrelado por Brad Pitt, e admirando: “Nossa como ele é forte!”. Para não ter reconhecimento, principalmente em Brasília, onde há pouco tempo não havia sequer federação ou incentivo ao “ESPORTE”, sim esporte!
Musculação é para muitos uma desculpa para fazer amigos ou desfilar com seu tênis da moda, como nas novelas, e com suas camisetas DryFit, com “última tecnologia para absorção de suor”; para mostrar a todos seus aparatos tecnológicos como relógios, tênis com absorção de calor, de impacto, impermeável, com 50 molas. Mas, para muitos, é mais que isso, é treino, sim, treino e não “malhar” pra ficar “sarado”, é coisa séria!
Por favor, respeitem!
Esses são os anseios de um atleta amador. Podem parecer inatingíveis, utópicos, não só na musculação, como em qualquer esporte, mas são os anos de dedicação, passando por cima de todas as dificuldades, que trazem o merecimento.
Acreditar em si mesmo é essencial, como diria Arnold: “O sucesso na musculação pode te ensinar a ter sucesso em qualquer coisa na vida”.
Ainda não sou um competidor, sou um atleta amador que tenta defender o esporte; posso me considerar assim porque vivo esse esporte 24 horas por dia; posso fraquejar certas vezes, mas pra mim não se trata de um passatempo, envolve paixão, sonhos, talvez incompreendidos, mas as maiores coisas feitas pelo homem foram construídas com grandes sentimentos.
Talvez o sonho acabe hoje, amanhã... Mas saberei que consigo suportar desafios, e que posso enfrentar qualquer coisa com garra, determinação e paixão.

Abraços,
Irmão do Ferro Gabriel Ortiz, 22 anos, Brasília-DF

Uma lição para a vida

Para quem não se lembra, há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "- Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas, com certeza, não eram deficientes da sensibilidade...
Por que?
Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho.
O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso...

Arrogância em alto mar

Dizem que o diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.



Os americanos começaram na maciota:

- Favor alterar seu curso 15 graus para norte, para evitar colisão com nossa embarcação.

Os canadenses responderam de pronto:

- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.

O americano ficou mordido:

- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.

Mas o canadense insistiu:

- Não. Mude o SEU curso atual. O negócio começou a ficar feio. O capitão americano berrou ao microfone:

- ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS E NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, UM, CINCO, GRAUS NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.

E o canadense respondeu: - Aqui é um farol, câmbio!



Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos... quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...

As formigas em "moral da história"

FORMIGA 1
Certo dia alguém ao passar por uma estrada de ferro viu uma formiga SAUVA,
sem a bunda, e chorando desesperadamente.
Então esse alguém lhe perguntou:
- Que aconteceu dona formiga?
- Eu estava descansando sentada no trilho, quando veio um trem e cortou a
minha bunda, respondeu a formiga.
Então esse alguém deu-lhe uma sugestão:
- Volta lá e procura a sua bunda, quem sabe ela está lá ainda inteira e você
consiga enxertá-la novamente.
- A formiga então voltou e começou a andar pelo trilho, quando veio um outro
trem, e passou por cima de sua cabeça.
Moral da História: "Não perca a cabeça por causa de uma bunda."

FORMIGA 2
Um certo dia a formiguinha estava atolada na areia movediça, quase morrendo. O elefante avista a cena e tenta a todo custo salvá-la. Joga a pata e ela não consegue alcança-la. Joga a tromba e nada.Joga o rabinho e nada... Então ele pensou: Vou jogar a maior parte do meu corpo: o meu pintão. Dito e feito: o elefante jogou seu pintão e a formiguinha foi escalando, escalando e salvou-se, ficando eternamente grata ao elefantinho. Muito tempo se passou, a formiguinha foi para Wall Street, ganhou dinheiro na bolsa, ficou milionária e pensou:
- "Vou visitar os parentes".
Pegou então sua Cherokee e saiu pilotando por ai. Eis que avista o elefante na mesma cena em que um dia ela se encontrava: atolado na areia movediça.
Foi lá avidamente salvar seu amiguinho. Jogou a patinha e nada de alcançar o elefantinho. Jogou a bundinha e nada. Jogou a anteninha e nada .. Correu para sua Cherokee e pegou seu enorme cabo de aço, jogou para o elefante, amarrou-o e saiu acelerando, salvando finalmente seu amiguinho.
Moral da história: "Quem tem carro importado não precisa ter pinto grande."

FORMIGA 3
Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.Durante todo o outono,a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem do bate papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha. Seu nome era "trabalho" e seu sobrenome "sempre". Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu para valer sem se preocupar com o inverno
que estava por vir. Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome do lado de fora da boca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu: sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari com um aconchegante casaco de vison. E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da
minha toca? E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas ! Mas o que lhe aconteceu ? Como você conseguiu
dinheiro para ir a Paris e comprar esta Ferrari?
E a cigarra respondeu:
- Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um
produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer
shows em Paris... A propósito, a amiga deseja algo de lá ?
Respondeu a formiguinha:
- Desejo sim. Se você encontrar um tal de La Fontaine (autor da fábula original) por lá, manda ele ir para a PUTA QUE O PARIU!!!
Moral da história: "Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão."

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Moral da história

Uma dona de casa, num vilarejo, ao atender as palmas em sua porta…
- Oh de casa, tô entrando!
Ela se depara com um homem que vai entrando em sua casa e joga esterco de cavalo em seu tapete da sala. A mulher apavorada pergunta:
- O senhor está maluco? O que pensa que está fazendo em meu tapete?
O vendedor, sem deixar a mulher falar, responde:
- Boa tarde! Eu estou oferecendo ao vivo, o meu produto, e eu provo pra senhora que os nossos aspiradores são os melhores e mais eficientes do mercado, tanto que vou fazer um desafio:
- se eu não limpar este esterco em seu tapete, eu prometo que irei comê-lo!
A mulher se retirou para a cozinha sem falar nada.
O vendedor curioso, perguntou:
- A senhora vai aonde? Não vai ver a eficiência do meu produto?
A mulher responde:
- Vou pegar uma colher, sal e pimenta e um guardanapo de papel, pois aqui em casa não tem energia elétrica!

Moral da história: Conheça o seu cliente antes de oferecer qualquer coisa!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

COMO RESOLVER CONFLITOS NO TRABALHO SEM JOGAR M**** NO VENTILADOR

Quem nunca teve problemas profissionais na vida que atire a primeira pedra (obviamente na cabeça da sua desavença). A vontade é de xingar a pessoa em praça pública, reclamar com o dono da empresa, divulgar a incompetência dos outros nos jornais/revistas/internet. Mas, pensando friamente, você acha que isso vai ser bom para você? Você acha que isso será bom para seu ambiente de trabalho? Ou pior: Você acha que isso é bom para a empresa/instituição que você trabalha/representa?

Nessa semana aconteceu uma treta entre os organizadores do Blogcamp Bahia e os responsáveis pelo site do Blogcamp Brasil e, por causa da revolta do pessoal da Bahia, isso acabou saindo na internet. Quem está certo, quem está errado? Eu tenho a minha opinião, mas o que eu achei mais absurdo foi TEREM JOGADO NO VENTILADOR!

Esses problemas devem ser tratados como problemas em times de futebol. Salário atrasado? Não pagamento de bicho? Jogador faltando em treino? Nada, absolutamente NADA pode vazar, seja internamente ou, pior, para a imprensa! Isso cria um clima péssimo entre todas as partes (dirigentes, técnico, jogadores e principalmente torcida).

Por causa disso, resolvi escrever essa breve lista com 10 dicas de como resolver problemas internos.

1- Nunca, mas NUNCA suba 2 degraus de uma só vez! A primeira pessoa com quem você deve tentar resolver o problema é com a sua própria desavença. Nunca fale com superior antes mesmo de você tentar resolver o problema e, o mais importante, se esse passo já tiver sido feito mas sem a devida solução, somente ai, fale com seu superior direto! Nada de reclamar diretamente com os chefões (só se forem seus superiores diretos). Quando se tenta resolver conflitos internos pulando hierarquias, a pessoa sempre fica com um novo problema: o superior direto insatisfeito, já que ele provavelmente ficou com a imagem de incompetente para o superior dele!

2- Não existe essa coisa de tentar responder por email ou pior ainda, via Twitter! Um simples “não vi sua mensagem” da outra parte já é suficiente para você ver todos seus argumentos irem por água abaixo. Problemas devem ser resolvidos na seguinte ordem: via email ou mensagens instantâneas (se a pessoa responder), via telefone (acertos finais) e, por fim, via carta registrada (com assinatura de quem recebeu o documento). Fazendo isso, a pessoa jamais poderia usar como desculpas “Ah, eu não vi”.

3- Colete o maior número de dados possíveis. Não para servir como prova, mas sim para você ter certeza que quem está fazendo a burrada não é você mesmo! Tenha autocrítica! Leia os emails, não ouça sugestões de terceiros que não estão 100% a par da história, não deixe vazar as informações e não grave conversas pelo telefone (isso é proibido, a não ser que a outra parte saiba disso também). Reconheça que o problema pode ser seu também (falta de insistência para resolver o problema ou comunicar-se com a pessoa errada, por exemplo) .

4- Seja sempre o mais claro possível! Não adianta deixar informações nas entrelinhas! Escreva/fale tudo de maneira clara! Repita várias vezes a informação para que a outra pessoa confirme que entendeu!! “Bom, então você não vai fazer, certo?” ou “Você tem certeza dessa informação que isso não é da sua competência?” são ótimas frases a serem ditas, mas nunca com tom de ameaça!

5- Pense MUITO antes de reclamar de alguém com outras pessoas! Obviamente ela vai ficar sabendo, e segundo Murphy, “o estagiário de hoje com certeza vai ser seu chefe amanhã”. Lembre-se que o mundo é pequeno, e sua desavença de hoje pode deixar de fechar um contrato com você amanhã!

6- Evite colocar pessoas que não tem nada a ver com a história no meio da bagunça! Capaz você ouvir um “Eu não estou sabendo de nada” na frente de seu chefe ou de sua desavença!

7- “Desavenças pessoais” é completamente diferente de “desavenças profissionais”. Quando você mistura uma coisa com a outra, a tendência é sempre acabar dando m####.

8- Resolvido o problema, guarde todos os problemas em um armário e esqueça ele! Além de ser uma bola de neve, ficar alimentando conflitos só atrapalha seu trabalho. E lembre-se: Um conflito jamais é resolvido! Ele é administrado.

9- Evite ao máximo tornar o problema público. Além de você fechar muitas portas profissionais (inclusive com as pessoas/empresas que não tem nada a ver com a história), sempre existirão 2 verdades: a sua e a dos outros. Por mais que você tente mostrar que você é o correto, ninguém de fora vai ter paciência de ficar verificando o outro lado! Fora que as pessoas são passionais. Logo, na grande maioria das vezes, elas sempre tomam o lado da pessoa que tem mais afinidade, independente de ter culpa no cartório ou não.

10- Já que a vaca foi para o brejo, e tornar o problema público é inevitável, seja ético. Jamais coloque trechos de mensagens privadas! Printscreen de email, fotos de cartas ou gravação telefônica só faz o acusador ficar pior que a pessoa “denunciada”. Somente divulgar os dados caso eles sejam públicos (uma mensagem o twitter ou um comentário em algum fórum, onde seja necessária uma senha pessoal para escrever).

Essas dicas são para problemas pessoais/profissionais! Em caso de má prestação de serviço (internet, telefone, celular, compras, etc), a única forma que eu tenho visto para resolver problemas e que realmente funciona é a denúncia pública mesmo!