E ela chegou no seu vestido demasiadamente preto. Foi dela a nobreza de um primeiro gesto. Tocando meu braço, perguntou-me como andava a vida.
E eu queria saber dizer. Eu poderia, na verdade. Mas é que o mundo gira muito mais rápido agora, entende? E o que eu falo nesse agora, já não é mais o que eu falaria há um minuto. As estações não se sucedem; dentro da gente, elas se imbricam. Existe tanto a ser dito. Eu não gostaria de, simplesmente... Entende? Não é tão fácil assim amassar e amansar tudo isso num só peito sem sangrar, sem gritar, sem fugir. E eu não queria nem gritar, nem fugir. O mal que é bem, e não se sabe. Não é fácil, entende? E se a palavra mal cuidada escapa, e se o vento fecha olhos e ouvidos, e se ele leva tudo pra outra ponta da margem do sentido? É muito perigoso pensar em dizer. É preciso silêncio. Eu preciso de silêncio pra pensar, pra dizer. Mas, com você, há crianças e velhos rabugentos discutindo em cada canto da minha criação e, quem sabe... Entende? É como olhar a árvore (reta, força, cor e céu) e pensar na raiz: o real está além do que se vê. Eu precisava me perder pra não te perder, e nos perdia.
- Bem, bem... E a sua?
(por Filipe Couto)
*"Inania verba", em latim, significa "palavras inúteis" e é título, também, de um famoso poema do mestre Olavo Bilac.
sábado, 12 de junho de 2010
A metafísica do estabaco
Acabo de assistir a um tombo verdadeiramente espetacular de um camarada na esquina da São Francisco Xavier com a Conde de Bonfim, no famoso e lendário Largo da Segunda Feira. A queda, digna de uma acrobacia do Cirque du Soleil, merece uma referência especial. Reproduzo abaixo, um pouco modificado, um texto que escrevi em agosto de 2007 com reflexões de ordem filosófica e existencial sobre a metafísica do estabaco. Divirtam-se.
Tinha eu oito anos de idade quando meu pai me chamou. Não perguntou se eu queria estudar filosofia, medicina ou engenharia, como no samba do Paulinho; apenas me convidou para ir ao Maracanã, o melhor programa do mundo - pelo menos até que descobri, lá pelos catorze anos, os encantos da rua Alice, puteiro da minha adolescência - de saudosa memória.
O fato é que fomos ao maior do mundo assistir a um Brasil e Uruguai. (Recorro ao livro do mestre Ivan Sotter - Enciclopédia da Seleção - , obra seminal sobre o escrete canarinho, para descobrir que o prélio valia pela Taça Atlântico e foi disputado no dia 28 de abril de 1976.) Não me lembro de absolutamente nada da partida, mas tenho vivas recordações de um arranca-rabo que começou após o juiz encerrar a disputa. Em meio a uma profusão de socos e pontapés, o lateral uruguaio Ramirez partiu em direção a Rivelino, com fúria assassina poucas vezes vista nos gramados. Rivelino deu um pique de velocista para escapar de Ramirez, um negão de quase dois metros de altura. Ao tentar escapar do algoz, o bigode estatelou-se nas escadas que levavam ao vestiário.
Falo do Rivelino para constatar que, desde então, tenho profundíssimo respeito e solidariedade pelos homens que se esborracham em situações inusitadas. Não sou versado nas escrituras, mas chego a acreditar que, no sermão da montanha, o Nazareno tenha dito qualquer coisa como bem aventurados os que tomam um estabaco, porque deles será o Reino dos Céus.
O tombo público - especialmente aquele que não machuca, apenas constrange - tem a dimensão metafísica do frango numa decisão de copa. O homem que escorrega em público fica mais exposto do que se estivesse pelado seis horas da tarde na Rua do Ouvidor, com um abacaxi na cabeça. É isso. O homem em queda experimenta a mais completa nudez; o nu primordial, sem subterfúgios. Ninguém é verdadeiramente humano antes do primeiro estabaco público.
Meu amigo Chico Novello, por exemplo, nos tempos de faculdade caía mais que a tarde feito um viaduto. Novello tomava, em média, cerca de quatro tombos por dia; todos eles de proporções bíblicas. O problema é que a frequência de quedas do cabra acabou desmoralizando o próprio ato de cair. O Chico em pé é que era a cena inusitada.
Eu mesmo tomei pelo menos dois tombos para entrar nos anais. Um deles foi em pleno Centro da cidade, quando corria para pegar um ônibus. Ao partir em direção ao coletivo, não atentei para um hidrante que estava na calçada; o choque resultou numa queda de cinema. Preferia estar pelado. O outro tombo aconteceu na Ilha do Fundão, onde caí dentro de um buraco e fui resgatado por valorosos e solidários camaradas que assistiram a cena.
Lembro-me de um colega de colégio, o Lambreta, que caiu durante uma manobra arriscada que fez no Museu Imperial, em Petrópolis, ao surfar em pantufas, durante um passeio da escola. O tombo colocou em risco o patrimônio da instituição, já que o biltre quase parou dentro do berço que pertenceu à Duquesa de Goiás, filha de D. Pedro I com a Marquesa de Santos. Não bastasse a humilhação do tombo diante das meninas da turma, Lambreta tomou um esporro da tia Sueli e uma ameaça de advertência na carteirinha.
Dia desses testemunhei uma queda fabulosa do Eduardo Goldenberg. Edu estatelou-se na Rio Branco, num sábado pela manhã, ao tentar atravessar a avenida deserta. Uma senhora queda, precisa, clássica, com estilo. Assistir ao Edu, leve como uma pluma, esborrachar-se na Rio Branco como um Dumbo que experimenta o fracasso do vôo, despertou em mim a verdadeira indagação desse arrazoado. Vejam se não é pertinente a dúvida que passo a expor.
Não sei, confesso que não sei, se o tombo é pior para quem cai ou para quem assiste. Serei mais claro. O sujeito que sofre a queda não tem o que fazer; basta erguer-se, desnudo, fragilizado, despido da máscara, e prosseguir a jornada - com a certeza de que algo na vida não será mais igual. ( Nunca mais será igual. O primeiro tombo tem a mesma importância para a formação do caráter que o primeiro porre, a primeira punheta, o primeiro gol, a primeira mamada num peitinho púbere e a primeira audição de um choro do Pixinguinha, de um samba do Noel ou de um baião do Gonzaga. )
Mas, digam-me lá, e a testemunha do esborracho; o que deve fazer? Socorrer a vítima, chorar, ter uma crise de riso, se jogar no chão em solidariedade, chamar a ambulância ou fazer a mais cretina das perguntas - Machucou? .
Decidir o que fazer ao presenciar um tombo é das dúvidas existenciais mais pertinentes da história humana. Não é o suicídio, como queria o Camus, mas o comportamento diante do tombo alheio que deve ser a questão filosófica relevante da humanidade. O resto é conversa pra boi dormir.
Minha opinião é simples. Acho que a postura correta nesses casos é fingir que não viu a queda acontecer. O sonho de todo sujeito que se esborracha é não ser visto. O comportamento mais humano nesses casos é observar o camarada estatelado e continuar agindo como se nada tivesse acontecido.
O sujeito está lá, estirado, na horizontal, em situação vexaminosa, e você age como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Convém até fazer alguns comentários sobre assuntos totalmente despropositados. O camarada cai e você diz : - Rapaz, estou preocupado com a questão do aquecimento global . Ou então, para deixar evidente que não viu, você comenta: - Estava olhando pro céu pra ver se a estrela vésper está se aproximando da beta do centauro, na quadratura do cinturão de Orfeu; aconteceu algo aqui na terra durante minhas observações celestes? Desta forma a vítima fica inteiramente a vontade para relatar, ou não, o incidente.
Enfim, a questão é momentosa e exige indagações mais aprofundadas que não se adequam a este espaço modesto. Por hora, abro a primeira gelada do dia, às margens do Rio Maracanã, a todos os homens e mulheres, anônimos ou famosos, que experimentamos a sensação da queda. Despidos, ridículos, quebrados, ralados e expostos, somos, afinal, os rivelinos que sabem que não adianta tergiversar - quando menos esperamos, um tombo redentor nos restitui ao legítimo papel que nos cabe nesse drama.
Até o próximo estabaco.
Autor: Luiz Antonio Simas
Tinha eu oito anos de idade quando meu pai me chamou. Não perguntou se eu queria estudar filosofia, medicina ou engenharia, como no samba do Paulinho; apenas me convidou para ir ao Maracanã, o melhor programa do mundo - pelo menos até que descobri, lá pelos catorze anos, os encantos da rua Alice, puteiro da minha adolescência - de saudosa memória.
O fato é que fomos ao maior do mundo assistir a um Brasil e Uruguai. (Recorro ao livro do mestre Ivan Sotter - Enciclopédia da Seleção - , obra seminal sobre o escrete canarinho, para descobrir que o prélio valia pela Taça Atlântico e foi disputado no dia 28 de abril de 1976.) Não me lembro de absolutamente nada da partida, mas tenho vivas recordações de um arranca-rabo que começou após o juiz encerrar a disputa. Em meio a uma profusão de socos e pontapés, o lateral uruguaio Ramirez partiu em direção a Rivelino, com fúria assassina poucas vezes vista nos gramados. Rivelino deu um pique de velocista para escapar de Ramirez, um negão de quase dois metros de altura. Ao tentar escapar do algoz, o bigode estatelou-se nas escadas que levavam ao vestiário.
Falo do Rivelino para constatar que, desde então, tenho profundíssimo respeito e solidariedade pelos homens que se esborracham em situações inusitadas. Não sou versado nas escrituras, mas chego a acreditar que, no sermão da montanha, o Nazareno tenha dito qualquer coisa como bem aventurados os que tomam um estabaco, porque deles será o Reino dos Céus.
O tombo público - especialmente aquele que não machuca, apenas constrange - tem a dimensão metafísica do frango numa decisão de copa. O homem que escorrega em público fica mais exposto do que se estivesse pelado seis horas da tarde na Rua do Ouvidor, com um abacaxi na cabeça. É isso. O homem em queda experimenta a mais completa nudez; o nu primordial, sem subterfúgios. Ninguém é verdadeiramente humano antes do primeiro estabaco público.
Meu amigo Chico Novello, por exemplo, nos tempos de faculdade caía mais que a tarde feito um viaduto. Novello tomava, em média, cerca de quatro tombos por dia; todos eles de proporções bíblicas. O problema é que a frequência de quedas do cabra acabou desmoralizando o próprio ato de cair. O Chico em pé é que era a cena inusitada.
Eu mesmo tomei pelo menos dois tombos para entrar nos anais. Um deles foi em pleno Centro da cidade, quando corria para pegar um ônibus. Ao partir em direção ao coletivo, não atentei para um hidrante que estava na calçada; o choque resultou numa queda de cinema. Preferia estar pelado. O outro tombo aconteceu na Ilha do Fundão, onde caí dentro de um buraco e fui resgatado por valorosos e solidários camaradas que assistiram a cena.
Lembro-me de um colega de colégio, o Lambreta, que caiu durante uma manobra arriscada que fez no Museu Imperial, em Petrópolis, ao surfar em pantufas, durante um passeio da escola. O tombo colocou em risco o patrimônio da instituição, já que o biltre quase parou dentro do berço que pertenceu à Duquesa de Goiás, filha de D. Pedro I com a Marquesa de Santos. Não bastasse a humilhação do tombo diante das meninas da turma, Lambreta tomou um esporro da tia Sueli e uma ameaça de advertência na carteirinha.
Dia desses testemunhei uma queda fabulosa do Eduardo Goldenberg. Edu estatelou-se na Rio Branco, num sábado pela manhã, ao tentar atravessar a avenida deserta. Uma senhora queda, precisa, clássica, com estilo. Assistir ao Edu, leve como uma pluma, esborrachar-se na Rio Branco como um Dumbo que experimenta o fracasso do vôo, despertou em mim a verdadeira indagação desse arrazoado. Vejam se não é pertinente a dúvida que passo a expor.
Não sei, confesso que não sei, se o tombo é pior para quem cai ou para quem assiste. Serei mais claro. O sujeito que sofre a queda não tem o que fazer; basta erguer-se, desnudo, fragilizado, despido da máscara, e prosseguir a jornada - com a certeza de que algo na vida não será mais igual. ( Nunca mais será igual. O primeiro tombo tem a mesma importância para a formação do caráter que o primeiro porre, a primeira punheta, o primeiro gol, a primeira mamada num peitinho púbere e a primeira audição de um choro do Pixinguinha, de um samba do Noel ou de um baião do Gonzaga. )
Mas, digam-me lá, e a testemunha do esborracho; o que deve fazer? Socorrer a vítima, chorar, ter uma crise de riso, se jogar no chão em solidariedade, chamar a ambulância ou fazer a mais cretina das perguntas - Machucou? .
Decidir o que fazer ao presenciar um tombo é das dúvidas existenciais mais pertinentes da história humana. Não é o suicídio, como queria o Camus, mas o comportamento diante do tombo alheio que deve ser a questão filosófica relevante da humanidade. O resto é conversa pra boi dormir.
Minha opinião é simples. Acho que a postura correta nesses casos é fingir que não viu a queda acontecer. O sonho de todo sujeito que se esborracha é não ser visto. O comportamento mais humano nesses casos é observar o camarada estatelado e continuar agindo como se nada tivesse acontecido.
O sujeito está lá, estirado, na horizontal, em situação vexaminosa, e você age como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Convém até fazer alguns comentários sobre assuntos totalmente despropositados. O camarada cai e você diz : - Rapaz, estou preocupado com a questão do aquecimento global . Ou então, para deixar evidente que não viu, você comenta: - Estava olhando pro céu pra ver se a estrela vésper está se aproximando da beta do centauro, na quadratura do cinturão de Orfeu; aconteceu algo aqui na terra durante minhas observações celestes? Desta forma a vítima fica inteiramente a vontade para relatar, ou não, o incidente.
Enfim, a questão é momentosa e exige indagações mais aprofundadas que não se adequam a este espaço modesto. Por hora, abro a primeira gelada do dia, às margens do Rio Maracanã, a todos os homens e mulheres, anônimos ou famosos, que experimentamos a sensação da queda. Despidos, ridículos, quebrados, ralados e expostos, somos, afinal, os rivelinos que sabem que não adianta tergiversar - quando menos esperamos, um tombo redentor nos restitui ao legítimo papel que nos cabe nesse drama.
Até o próximo estabaco.
Autor: Luiz Antonio Simas
terça-feira, 8 de junho de 2010
Hino Oficial do Clube do Macho
Decorem a letra para cantarem para suas namoradas em momentos especiais
(Não quero insinuar nada, mas dia 12 vem aí...)
(Não quero insinuar nada, mas dia 12 vem aí...)
TOP 12 FRASES ESTÚPIDAS DE PESSOAS IMBECIS
Notei, com o passar dos anos, que os manés em geral desenvolvem diversas formas de não saírem por baixo quando suas atitudes e opiniões babacas são colocadas em xeque em alguma discussão, ou mesmo em ocasiões em que sentem mais forte o tapa na cara da realidade. Eis algumas delas, devidamente contextualizadas e comentadas:
1. Quando um fanático religioso quer te convencer de alguma porra:
- TÁ NA BÍBLIA!!!
(como se cada descrição dos costumes esdrúxulos e ridículos dos hebreus da antiguidade, como apedrejar prostitutas, sacrificar carneiros ou arrancar a pele do piru à faca, fosse válida também para você)
2. Quando algum imbecil faz uma cagada muito grande e quer que você abafe, conserte a merda ou mesmo que pague o pato:
- PÔ! DÁ UM JEITINHO... QUEBRA ESSA PRA MIM!
(como se sua missão na vida fosse botar seu cu na reta para ajudar vagabundo e incompetente)
3. Quando há uma regra clara, justa e transparente que te impede de fazer para a pessoa algum favor maluco que ela insiste em conseguir, como descontos impossíveis em lojas, velocidade de jato para procedimentos que exigem cautela, etc:
- VOCÊ É MUITO INTRANSIGENTE!!!
(como se fosse possível um vendedor cortar pela metade o preço de um produto, ou existisse um caminhão de entregas com a velocidade da luz, tudo é culpa de sua suposta má vontade)
4. Quando você prova com simples e clara lógica que a pessoa está errada, em geral relativamente a alguma opinião imbecil:
- VOCÊ SEMPRE TEM RAZÃO MESMO, NÉ?!
(como se a estupidez alheia fosse culpa sua)
5. Quando uma mulher que está errada não tem argumentos contra aquela que está certa:
- ELA FALA ISSO PORQUE É FEIA!!!
(como se a opinião de outra mulher só valesse alguma coisa se respaldada por belas coxas)
6. Quando, só de farra, você prova por A+B a estupidez dos preconceitos do fanático com base na própria Bíblia:
- A LETRA MATA, MAS O ESPÍRITO VIVIFICA!!!
(como se o destino dessa frase não fosse justamente sacerdotes imbecis e fanáticos em geral)
ou ainda:
- O DEMÔNIO PODE CITAR AS ESCRITURAS PARA SEUS PRÓPRIOS FINS!!!
(como se discordar de um fanático te transformasse em um demônio)
7. Quando você explica os limites de algo para alguma pretensa autoridade ou pior, o filho dele:
- VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?!
(como se alguém tivesse perguntado)
8. Quando algum idiota atrapalha a vida de todo mundo travando a faixa da esquerda no trânsito:
- TÔ NA VELOCIDADE DA VIA!
(como se isso mudasse o fato da esquerda ser destinada à ultrapassagem)
9. Quando um panaca quer justificar as merdas culturais que consome:
- GOSTO NÃO SE DISCUTE!!!
(como se ter um mínimo senso crítico fosse crime)
10. Quando a referida merda cultural é esse sertanejo pop escroto que rola por aí:
- SOU DO INTERIOR E NÃO VOU NEGAR MINHAS RAÍZES!!!
(como se toda essa subcultura pseudo-sertaneja imposta às pessoas pela indústria cultural não fosse diretamente importada do Texas, só com as adaptações mínimas para parecer nacional, e tivesse alguma patavina a ver com a cultura brasileira)
11. Quando uma pessoa é punida no trabalho por não conseguir chegar na hora ou insistir em não trabalhar direito:
- MEU CHEFE É UM CARRASCO E ME ODEIA!!!
(como se, com tanta gente boa sem emprego por aí, ele já não tivesse demitido a pessoa se realmente a odiasse)
12. Quando um empresário quer justificar seu próprio fracasso jogando a culpa nos empregados:
- ESTOU CERCADO DE INCOMPETENTES!!!
(como se a empresa fosse estar cheia de Einsteins com o salário de fome que ele paga e com grosseria que ele age)
1. Quando um fanático religioso quer te convencer de alguma porra:
- TÁ NA BÍBLIA!!!
(como se cada descrição dos costumes esdrúxulos e ridículos dos hebreus da antiguidade, como apedrejar prostitutas, sacrificar carneiros ou arrancar a pele do piru à faca, fosse válida também para você)
2. Quando algum imbecil faz uma cagada muito grande e quer que você abafe, conserte a merda ou mesmo que pague o pato:
- PÔ! DÁ UM JEITINHO... QUEBRA ESSA PRA MIM!
(como se sua missão na vida fosse botar seu cu na reta para ajudar vagabundo e incompetente)
3. Quando há uma regra clara, justa e transparente que te impede de fazer para a pessoa algum favor maluco que ela insiste em conseguir, como descontos impossíveis em lojas, velocidade de jato para procedimentos que exigem cautela, etc:
- VOCÊ É MUITO INTRANSIGENTE!!!
(como se fosse possível um vendedor cortar pela metade o preço de um produto, ou existisse um caminhão de entregas com a velocidade da luz, tudo é culpa de sua suposta má vontade)
4. Quando você prova com simples e clara lógica que a pessoa está errada, em geral relativamente a alguma opinião imbecil:
- VOCÊ SEMPRE TEM RAZÃO MESMO, NÉ?!
(como se a estupidez alheia fosse culpa sua)
5. Quando uma mulher que está errada não tem argumentos contra aquela que está certa:
- ELA FALA ISSO PORQUE É FEIA!!!
(como se a opinião de outra mulher só valesse alguma coisa se respaldada por belas coxas)
6. Quando, só de farra, você prova por A+B a estupidez dos preconceitos do fanático com base na própria Bíblia:
- A LETRA MATA, MAS O ESPÍRITO VIVIFICA!!!
(como se o destino dessa frase não fosse justamente sacerdotes imbecis e fanáticos em geral)
ou ainda:
- O DEMÔNIO PODE CITAR AS ESCRITURAS PARA SEUS PRÓPRIOS FINS!!!
(como se discordar de um fanático te transformasse em um demônio)
7. Quando você explica os limites de algo para alguma pretensa autoridade ou pior, o filho dele:
- VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?!
(como se alguém tivesse perguntado)
8. Quando algum idiota atrapalha a vida de todo mundo travando a faixa da esquerda no trânsito:
- TÔ NA VELOCIDADE DA VIA!
(como se isso mudasse o fato da esquerda ser destinada à ultrapassagem)
9. Quando um panaca quer justificar as merdas culturais que consome:
- GOSTO NÃO SE DISCUTE!!!
(como se ter um mínimo senso crítico fosse crime)
10. Quando a referida merda cultural é esse sertanejo pop escroto que rola por aí:
- SOU DO INTERIOR E NÃO VOU NEGAR MINHAS RAÍZES!!!
(como se toda essa subcultura pseudo-sertaneja imposta às pessoas pela indústria cultural não fosse diretamente importada do Texas, só com as adaptações mínimas para parecer nacional, e tivesse alguma patavina a ver com a cultura brasileira)
11. Quando uma pessoa é punida no trabalho por não conseguir chegar na hora ou insistir em não trabalhar direito:
- MEU CHEFE É UM CARRASCO E ME ODEIA!!!
(como se, com tanta gente boa sem emprego por aí, ele já não tivesse demitido a pessoa se realmente a odiasse)
12. Quando um empresário quer justificar seu próprio fracasso jogando a culpa nos empregados:
- ESTOU CERCADO DE INCOMPETENTES!!!
(como se a empresa fosse estar cheia de Einsteins com o salário de fome que ele paga e com grosseria que ele age)
23 Coisas que as mulheres precisam ouvir, mas os homens ainda não contaram
1 – Se você está interessada, não se faça dificil.
2 – Se eu fizer alguma merda, me diga. Uma vez só é o suficiente
3 – A gente pode transar a hora que você quiser. Mesmo.
4 – Eu sei que é uma armadilha quando você me pergunta “Você acha ela bonita?”
5 – Masturbação é pura diversão. Não é substituição…
6 – …Mas a gente pode transar sempre que você quiser. Já falei isso?
7- Se você puder, jamais conte detalhes de seu passado com homens. Mesmo que eu insista.
8 – Mas não precisa dar uma de pura e casta. Gosto de mulher experiente.
9 – Como você, também curto beijos e amassos. Sim, quase sempre quero transar depois.
10 – Quando eu mexo no meu amigão, é porque… bem, é meu amigão, amor! Ele está ali. Faz parte. É legal. Só isso.
11 – A melhor coisa do mundo não é ver meu time ser campeão, é ouvir você gozar.
12 – Posso mentir pra você. Mas não é porque não te amo.
13- Você fica patética fingindo orgasmo.
14 – Se eu oferecer ajuda enquanto você se apronta, é porque você está atrasando nosso programa. Muito.
15 – Pode pedir minha opinião sobre sua roupa. Desde que aceite que jamais quero você com jeito de:
a) perua;
b) oferecida;
c) vulgar.
Ainda que seu conceito de peruíce seja mais elástico que o meu…
16- Quando você me liga no trabalho “só para conversar”, eu não ouço; na verdade continuo checando meu e-mails.
17 : Tenha atitude na cama. Tome iniciativa, fale o que você gosta. Isso facilita meu trabalho e me excita.
18 : Se eu estiver ao telefone com alguém, não diga o que devo falar. Diga antes ou depois.
19 : Se você organizar suas contas, vou ficar com o dobro de tesão.
20 : Se não estourar o cartão, fico com o triplo.
21 : Se eu sugerir que na quarta-feira você saia com suas amigas é porque tenho futebol ou happy hour com amigos. Ou porque você anda muito chata.
22 : Não. A colega de trabalho/da faculdade não está me dando mole. E se estivesse eu não contaria.
23 : Gosto de sites pornô. Ok, posso tirar dos favoritos, mas não acredite se eu disser que eles pertencem ao passado.
Bônus: Fio dental de MACHO
Fonte> Testosterona
2 – Se eu fizer alguma merda, me diga. Uma vez só é o suficiente
3 – A gente pode transar a hora que você quiser. Mesmo.
4 – Eu sei que é uma armadilha quando você me pergunta “Você acha ela bonita?”
5 – Masturbação é pura diversão. Não é substituição…
6 – …Mas a gente pode transar sempre que você quiser. Já falei isso?
7- Se você puder, jamais conte detalhes de seu passado com homens. Mesmo que eu insista.
8 – Mas não precisa dar uma de pura e casta. Gosto de mulher experiente.
9 – Como você, também curto beijos e amassos. Sim, quase sempre quero transar depois.
10 – Quando eu mexo no meu amigão, é porque… bem, é meu amigão, amor! Ele está ali. Faz parte. É legal. Só isso.
11 – A melhor coisa do mundo não é ver meu time ser campeão, é ouvir você gozar.
12 – Posso mentir pra você. Mas não é porque não te amo.
13- Você fica patética fingindo orgasmo.
14 – Se eu oferecer ajuda enquanto você se apronta, é porque você está atrasando nosso programa. Muito.
15 – Pode pedir minha opinião sobre sua roupa. Desde que aceite que jamais quero você com jeito de:
a) perua;
b) oferecida;
c) vulgar.
Ainda que seu conceito de peruíce seja mais elástico que o meu…
16- Quando você me liga no trabalho “só para conversar”, eu não ouço; na verdade continuo checando meu e-mails.
17 : Tenha atitude na cama. Tome iniciativa, fale o que você gosta. Isso facilita meu trabalho e me excita.
18 : Se eu estiver ao telefone com alguém, não diga o que devo falar. Diga antes ou depois.
19 : Se você organizar suas contas, vou ficar com o dobro de tesão.
20 : Se não estourar o cartão, fico com o triplo.
21 : Se eu sugerir que na quarta-feira você saia com suas amigas é porque tenho futebol ou happy hour com amigos. Ou porque você anda muito chata.
22 : Não. A colega de trabalho/da faculdade não está me dando mole. E se estivesse eu não contaria.
23 : Gosto de sites pornô. Ok, posso tirar dos favoritos, mas não acredite se eu disser que eles pertencem ao passado.
Bônus: Fio dental de MACHO
Fonte> Testosterona
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