Nem sempre somos confrontados com uma escolha que se divide entre o bom e o ruim. Muitas vezes temos que optar entre o ruim e o pior. Esta realidade deve sobrepor ao idealismo imaturo daqueles que se negam a tomar a decisão que moralmente lhes cabe porque não desejam arcar com a desagradável conseqüência de seus atos.
O objeto de nossas escolhas não tem que dar bons frutos, mas somente resultar de uma ponderação sábia na contabilidade do prejuízo. Para piorar ainda mais, nem sempre contamos com o tempo necessário e nem com a informação minimamente disponível.
Não é o fim que justifica os meios, é o pior que justifica o ruim, e nossa responsabilidade não é de resultados, mas de meios. Esta é a essência da ética médica cuja atividade pode nos ensinar sobre a vida como inspirou Aristóteles na filosofia.
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