Andamos pelo mundo à procura da felicidade. Vagamos milhas e milhas, percorremos inimagináveis extensões territoriais, mergulhamos de cabeça nas aventuras que se nos apresenta, sempre na esperança de encontrar estendida a mão da felicidade. E nessa busca mais erramos do que acertamos, mais perdemos do que ganhamos, mais nos desiludimos do que nos felicitamos. A maioria de nós acredita que ela estará logo ali, atrás daquele sorriso envolvente, logo depois daquele aceno que prende feito visgo, ou mais acolá daquele olhar hipnotizante e terno. Ah, felicidade, em que esquina você se esconde?, em que cantinho deste vasto mundo você deixa uma pista?, em que momento mostra sua face colorida? Quando rodopia em nossa frente?! Em que hora do dia ou da noite?!
Diante desse doce e perseguido mistério, que nos faz ter alucinações e nos carrega para abismos, que nos faz escravos submissos e sofredores compulsivos, em que lugar pode estar que não seja na alegria de viver, no prazer de ser gente de bem, na certeza de que fazemos o melhor, tudo para conquistá-la e aprisioná-la em nós, e por fim, saber que a tal felicidade está mais próxima do que supunhamos...
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