Preso na garganta, ainda estão às palavras não ditas, a raiva contida e a angústia latente. Todos os sentimentos sendo testados pelo ser humano, sentimentos mesquinhos misturados com sentimentos nobres, puros...
Os olhos enxergam coisas que o coração não se admite a aceitar, e nessas horas o cérebro já não está mais comandando suas palavras, devido a enorme vontade de gritar, fazer com que ouçam o que você tem a dizer, reclamar, criticar...
Todos esses seres “desumanos” tão preocupados em alimentar ainda mais seu egoísmo, esquecem até as falsas juras, que no passado selara com o outro uma amizade infinita.
A insegurança toma conta agora, e tudo já não fica mais tão natural, o medo em acreditar em falsas juras de amizade caminham lado a lado com o receio de se entregar novamente, fazendo com que seja inevitável a distancia que pouco a pouco vai separando essas pessoas que um dia já se consideraram amigas...
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